sem cerimônia
Julho congelante.
Gosto de olhar para essa foto. Gosto de lembrar do objeto para que eu estava olhando. Gosto de ver que o olhar se modifica de acordo com o que se vê. Gosto de saber que não dá para saber o que eu estava fazendo. Muito meno o que eu estava pensando. Em resumo: quem vê, pouco vê. Pode até pensar que vê, mas não vê. Assim como quem lê também pode pensar que lê quando na verdade apenas se lê. No máximo se lê. Mas quem escreve se escreve. Não há como escapar.