sem cerimônia
Sunday, July 02, 2006
  Nova tentativa.

Domingo de manhã. Chuvoso, ainda por cima. Chovendo também. Só pode mesmo não ter nada dentro da cabeça quem acorda cedo num domingão e vai a uma oficina de blog. Ou então tem coisa demais querendo sair. Palavras...

Nem sei como cheguei. Ainda na cama, o olho abriu antes de o relógio tocar. Sinal que interesse havia. O resto foi só vir. Quando percebo, estou a caminho. Já estou aqui. Adoro quando meu corpo me leva aos lugares. Sem nenhum esforço mental. Tipo “quando vejo, já fui”.

Blog para quê? Blog para quem? Sei lá. A quem mais pode interessar a peça a que eu assisti ontem? O livro que estou lendo?

À propósito, Cinzas do Norte, do Milton Hatoum. Promete. Antes mesmo de ter lido, emprestei para uma grande amiga. Ela simplesmente adorou. Comparou com Sandor Maraj, a maravilha de autor húngaro. Profundo, maravilhoso. Na conversa, definimos juntas o tipo de livro que vale a pena ler: aqueles que são uma verdadeira experiência humana. Pena que sejam tão raros.

Antes que eu me esqueça: aceito sugestões.
 
Comments:
Olá!
Sugestão? Não a faço de leituras.
Sugiro! Cuide, alimente este blog o melhor que puderes. Se você não quiser fazer dele algo vivo, torne-o um altar, um lugar virtual, mas sagrado, onde contribuas para que o bom hipertexto se reproduza rizomático. São postagens como as tuas que fazem com que valha a pena mergulhar no ciberespaço.
Como afirma Pierre Lévy, eis que surge a cibercultura. Então, que ela tenha qualidade, pois que determinados espaços neste ambiente jamais deveriam existir.
Ajude-nos a ver o mundo com os teus olhos, a construir esse novo mundo com outras mentes.
Um cordial abraço, a ti, e aos teus amigos.
Evaristo.
 
Oi. Surpresa, li sei comentário. Jamais imaginaria que alguém me encontrasse. Mais do que isso, que deixasse uma mensagem. Mas gostei. Gostei e entrei no seu blog. Mas confesso que não li nenhuma postagem.

Quem, eu? Não gosto de ler? Mentira da grossa... Estou é um pouco cansada. Nas últimas semanas, e porque sou jurada de um concurso, perdi a conta de quantos livros passaram pelas minhas mãos e olhos. Quer uma sugestão? Meninos no poder, de Domingos Pellegrini. Seu conterrâneo, não?
 
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