Nova tentativa.
Domingo de manhã. Chuvoso, ainda por cima. Chovendo também. Só pode mesmo não ter nada dentro da cabeça quem acorda cedo num domingão e vai a uma oficina de blog. Ou então tem coisa demais querendo sair. Palavras...
Nem sei como cheguei. Ainda na cama, o olho abriu antes de o relógio tocar. Sinal que interesse havia. O resto foi só vir. Quando percebo, estou a caminho. Já estou aqui. Adoro quando meu corpo me leva aos lugares. Sem nenhum esforço mental. Tipo “quando vejo, já fui”.
Blog para quê? Blog para quem? Sei lá. A quem mais pode interessar a peça a que eu assisti ontem? O livro que estou lendo?
À propósito, Cinzas do Norte, do Milton Hatoum. Promete. Antes mesmo de ter lido, emprestei para uma grande amiga. Ela simplesmente adorou. Comparou com Sandor Maraj, a maravilha de autor húngaro. Profundo, maravilhoso. Na conversa, definimos juntas o tipo de livro que vale a pena ler: aqueles que são uma verdadeira experiência humana. Pena que sejam tão raros.
Antes que eu me esqueça: aceito sugestões.